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Cotidiano Inquérito investiga Imasul por uso de estrada turística para transportar eucalipto da Suzano Tráfego de carretas gigantes em estrada contemplativa causou racha em conselho ambiental Graziela Rezende | 08/04/2024

Publicada em 08/04/24 às 08:25h - 2 visualizações

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Cotidiano Inquérito investiga Imasul por uso de estrada turística para transportar eucalipto da Suzano Tráfego de carretas gigantes em estrada contemplativa causou racha em conselho ambiental  Graziela Rezende | 08/04/2024
 (Foto: RadiowebIvinhema.com.br)
(Suzano/Divulgação)

MPMS (Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul) instaurou inquérito civil para apurar a irregularidade jurídico-ambiental referente ao tráfego de carretas gigantes da Suzano, os tritrens, abarrotados de eucalipto na Estrada-Parque de Piraputanga. Segundo denúncia de ambientalistas, a empresa teria outra opção, porém, escolheu a MS-450 para o escoamento diário por ter asfalto e também para “economizar tempo”. O Imasul (Insitituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul) e a Suzano são alvos da apuração.

No procedimento, da promotoria de Dois Irmãos do Buriti, consta que será verificado o impacto ambiental, turístico e cultural no local, sendo esta uma possível atividade lesiva ao meio ambiente pela empresa Suzano. A instauração ocorreu há um mês, em nome do promotor de Justiça Marcos Martins de Brito, sendo encaminhada para a 34ª Promotoria de Justiça de Campo Grande na semana seguinte.

O inquérito civil deve questionar o Imasul se a atividade de transporte foi autorizada/licenciada, se a diretoria do órgão foi consultada e também apurar se já existe plano de manejo para a unidade de conservação, oficiando a empresa Suzano também para que tome conhecimento dos fatos.

O tráfego das carretas gigantes teve aval da Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos de Mato Grosso do Sul), no entanto, a agência não figura como alvo das investigações preliminares do MPMS.

Jornal Midiamax entrou em contato com o Imasul, através da assessoria de imprensa, para mais detalhes sobre o imbróglio envolvendo o uso da estrada contemplativa para transporte de eucalipto, mas não houve retorno. As tentativas de contato foram devidamente registradas e o espaço segue aberto para posicionamento.

O Governo do Estado também foi acionado, por meio da assessoria de imprensa, desde o início do mês, mas não houve retorno a respeito do caso.

Estrada-Parque Piraputanga foi escolha para ‘economizar tempo’

Denúncia publicada pelo Jornal Midiamax detalha que o tráfego de 20 tritrens abarrotados de eucalipto, todos os dias na MS-450, poderiam ser evitados. Ao menos é o que alegam ambientalistas que acompanham a situação que gerou até racha no Conselho Consultivo da Área de Proteção Ambiental Estrada-Parque Piraputanga.

Segundo os ambientalistas, trecho de 11 quilômetros da estrada, construída para uso contemplativo da natureza, está sendo ocupado pelos tritrens, carretas gigantes com três vagões ou semirreboques, por um período de no mínimo três anos. Cada carreta gigante tem capacidade para transportar até 74 toneladas de carga bruta.

“A fazenda onde fazem a retirada [de eucalipto] é a Lageado, que começa ali na Cipolândia, em Aquidauana e vai até Dois Irmãos do Buriti. Pega toda a extensão da Serra de Maracaju, então, lá possui uma saída por Terenos e outra por Dois Irmãos do Buriti. Aliás, antes até do local ser vendido para Suzano, escoavam pela Ponte do Grego e era para ser assim. Mas, depois bateram o pé e aos 45 do segundo tempo passaram a escoar pela Estrada-Parque porque a outra não tinha asfalto. O que eles querem é economizar tempo”, argumenta um ambientalista ouvido pela reportagem e que vive nas proximidades.

O assunto veio à tona por meio da denúncia do SOS Pantanal, que deixou a cadeira no Conselho recentemente e demonstrou diversas preocupações com o aumento de tráfego de caminhões na região, porém, não houve mudanças significativa no processo de autorização da unidade de conservação.

Plano de manejo estava pronto quando empresa iniciou escoamento

(Reprodução e Edemir Rodrigues/Governo de MS)

Outro ambientalista ouvido pela reportagem, com extenso currículo e que inclusive já foi contratado para fazer um plano de manejo na região, disse que o diagnóstico já estava pronto quando a Suzano começou as atividades. “Pegou a gente de surpresa e aí mudamos toda a abordagem, o diagnóstico e as tratativas que estávamos fazendo, neste nosso planejamento. E a situação lá está ruim mesmo. Usam estes 12 km para chegar na planta, lá em Ribas [do Rio Pardo]. E inclusive disseram que iam comunicar a comunidade”, explicou o profissional, que é biólogo.

Conforme o profissional, são ao todo três distritos afetados diretamente, com impacto no turismo e biodiversidade: Paineiras, Piraputanga e Camisão. “A empresa, nessas reuniões do Conselho, sempre estava com todas as autorizações possíveis, o que envolvia os órgãos ambientais também, então, enfim, a gente entende que é um problema sério, que vai durar três anos pelo menos e que vai ser ruim. Em grupos de WhatsApp, por exemplo, está todo mundo reclamando, de lixo, de sujeira, de atropelamentos e do fim do sossego”, opinou.

‘Vai induzir comportamento ruim de motoristas’

Outra questão, ainda de acordo com o ambientalista, é o estímulo ao mau comportamento de motoristas. “Ninguém vai querer ficar atrás de um comboio. Eu penso, sinceramente, que ainda não aconteceram grandes tragédias, mas, precisa ver a entrada da Estrada-Parque ali na BR, a fila de caminhões que fica para poder cruzar a pista e entrar, é terrível. Eu qualifico tudo isso como uma grande ameaça externa e interna”, ponderou.

Segundo o ambientalista, o plano de manejo trará um diagnóstico socioambiental, com o zoneamento ambiental, o qual aponta o que pode e não pode em determinados locais, aonde que é área de preservação, onde pode ser área de produção, já que cada zona ambiental tem uma regra e é isso que o plano traz. “Vai apontar o impacto dessa magnitude sim, mas, quais as consequências, só no médio prazo mesmo”, argumentou.

Transporte de carvão e carros em alta velocidade na Estrada-Parque

Uma outra denúncia, encaminhada ao Jornal Midiamax, fala sobre o transporte de carvão e carros em alta velocidade, como um agravante que vinha ocorrendo na região.

“São todos estes impactos que a gente está observando, tanto na biodiversidade quanto na segurança da população, mas, tem outros, que é tirar a área excessiva de desmatamento, de florestas, em prol de fazer pequenos loteamentos, tem área de nascente que está fora dos limites do plano e é muito castigada em termos de ocupação. Por exemplo, não está cercadinha no entorno, do jeito que a gente queria que estivesse e o plano traz também nova perspectiva de como agir nessas áreas, recomendar programas de recuperação de área degradada, programa de recuperação de solo, programa de qualidade de água, tudo isto neste universo de cinco anos de planejamento”, afirmou.

Veja na íntegra o posicionamento da Suzano:

“A empresa tem como política manter diálogo ativo e transparente com comunidades, lideranças locais e órgãos públicos sempre previamente ao início de suas operações, a fim de assegurar o pleno alinhamento entre suas atividades e as características socioambientais das regiões onde atua. Esse diálogo, acompanhado da realização de estudos operacionais prévios, também ocorreu no processo relacionado à utilização da MS-450 para o transporte de madeira seguro e sustentável ao longo de um trecho de 11 quilômetros da MS-450.

Como consequência dessa escuta ativa e proativa com atores locais, foram adotadas uma série de ações adicionais àquelas já praticadas regularmente pela empresa, para o controle e adequação da nossa operação às peculiaridades da localidade: melhorias na sinalização de trânsito e criação de bolsões para facilitar ultrapassagens; gestão ativa da frota para assegurar a circulação segura e eficiente dos veículos nos horários informados à comunidade; rotogramas falados diretamente na cabine dos motoristas com alertas de limites de velocidades, presença de ciclistas e de fauna; além de treinamentos abrangentes focados em respeito à fauna, ciclistas e práticas ambientais responsáveis. Tais ações são proporcionais ao volume das operações previstas e compatíveis com a realidade socioambiental da região.

Acrescente-se, ainda, que a operação na MS-450 foi submetida a todas as autorizações legais junto às autoridades locais.

Importante ressaltar também que a operação na MS-450, rodovia comumente utilizada por outras empresas de Mato Grosso do Sul para o transporte de cargas, consiste em um número limitado de 20 viagens diárias de tritens, restritas em horários escolares e com redução considerável da frota aos finais de semana, formato adotado também como resultado do diálogo com a comunidade local.

A empresa também colocou à disposição da comunidade seu canal de Ouvidoria – 0800 771 4060 – para que possa receber sugestões, críticas ou denúncias visando aperfeiçoar sua operação na região.”




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