Uma mulher de 31 anos, moradora em fazenda, entrou em contato com a Polícia Militar Ambiental de Cassilândia solicitando o resgate de um macaco-prego, que teria aparecido na propriedade onde reside e que teria comportamento dócil, aparentando que fosse domesticado.
Segundo ela, esperou que o animal fosse embora, mas ele não saía da sede da fazenda, que não conseguia se alimentar na natureza e que ela estava com medo de que ele morresse e, por esta razão, buscou orientação da PMA.
Pelas características do animal, a equipe telefonou para uma veterinária do Centro de Triagem e Reabilitação do Ibama (CETAS), localizado no município vizinho de Aporé (GO), que orientou a realizar o recolhimento e reabilitação do animal, pois possivelmente ele morreria na natureza, tendo em vista que as características é de que ele já era domesticado.
Em contato, com a solicitante, ela informou que o animal poderia ser pego facilmente, pois estava sempre procurando o contato humano e que poderia levá-lo até à PMA em Cassilândia, pois precisaria ir à cidade.
Autorizada, no dia 29 à noite, a mulher entregou o macaco-prego no quartel da PMA. Ontem (30), pela manhã, a médica veterinária no CETAS avisada, oficialmente, foi buscar o animal, que será reabilitado em um grupo e depois reintroduzido na natureza, se ainda for possível.
Como, além da criação em cativeiro, caça, tráfico, entre outros, que são tipificados como crimes há muito tempo e mais conhecidos, há a necessidade de orientação sobre outra situação bastante comum. Em várias cidades, algumas pessoas têm o costume de alimentar os animais silvestres em vida livre e esta atitude passou a ser crime em Mato Grosso do Sul, a partir da promulgação da Lei de Fauna no Estado, que define a ação como maus tratos e, por isso, a Polícia Militar Ambiental faz a seguinte orientação.