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A Operação Terceirização de Ouro desencadeada na manhã desta quinta-feira (8/12) em Campo Grande, tem como principal investigação um contrato de R$ 100 milhões junto ao TCE-MS (Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso do Sul). Três conselheiros foram afastados.
Eles não tiveram os nomes divulgados pela Polícia Federal, que desenvolve a ação junto com a CGU (Controladoria-Geral da União) e a Receita Federal. Essa fase dos trabalhos é referente ao desdobramento da Operação Mineração de Ouro, desencadeada em junho do ano passado.
O objetivo é apurar a prática dos crimes de peculato, direcionamento de licitações e lavagem de dinheiro.
Os conselheiros do TCE suspensos foram proibidos de acessar as dependências do órgão, além da vedação de comunicação com pessoas investigadas e monitoramento eletrônico. As mesmas medidas foram aplicadas a dois servidores e um ex-servidor do Tribunal.
Conforme as informações da Polícia Federal, são cumpridos ao todo na operação, 30 mandados de busca e apreensão. Os alvos estão em Campo Grande, Brasília (DF), São Paulo (SP), Porto Alegre (RS) e Miracema (RJ).
As ordens foram emitidas pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça), que ainda autorizou o afastamento dos sigilos fiscal, bancário e telefônico de pessoas físicas e jurídicas investigadas.
O nome da operação decorre de indícios de crimes relacionados a contratos de terceirização de mão de obra do Tribunal.